quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Como combater a direita?

Quem viu os vídeos do ato na Avenida Paulista no dia 1 de novembro não pode mais que se indignar com essa direita reacionária que coloca a cabeça para fora defendendo a volta da ditadura. Vê-se o deputado federal recém eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) ao microfone do carro de som aclamando a polícia com uma arma na cintura, ao lado de Lobão (que infelizmente decidiu não ir embora do país) com a bandeira do Brasil nas costas, e grupos de choque hostilizando transeuntes. Gritos como "Viva a PM" foram entoados pelos cerca de dois mil direitistas. O protesto foi organizado pelas redes sociais na internet e teve a confirmação de 100 mil pessoas. Nova manifestação da mesma estirpe está convocada nas redes sociais para o dia 15 de novembro em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras capitais. Os organizadores, ligados pelas redes sociais a todo tipo de bandos de ideologia fascista e de extrema direita, são como Levy Fidelix, que na televisão incitou à violência contra os homossexuais. Leia aqui www.palavraoperaria.org/Como-combater-a-direita

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

As campanhas salariais e a crise do pacto lulista

Pela primeira vez em muitos anos os sindicatos metalúrgicos da CUT (central sindical ligada ao PT) em São Paulo estão tendo dificuldades de conseguir reajustes salarias acima do índice oficial de inflação. A patronal alega que existe recessão na economia, enquanto a CUT e o PT acusam que é uma tentativa de enfraquecer a candidatura de Dilma Roussef em beneficio de Marina Silva. A economia está esfriando, o consumo caindo, o desemprego e a inflação aumentando. Em todos os setores os empresários ameaçam com ajustes cada vez maiores. Entram em rota de colisão com um movimento operário que depois das grandes manifestações do ano passado, foi protagonista de uma das maiores ondas de greves dos últimos vinte anos. As manifestações de Junho golpearam o PT e todos os partidos tradicionais. A onda de greves questionou as direções sindicais, com greves onde os trabalhadores passaram por cima de direções afastadas da sua base. Pela esquerda e pela direita o pacto lulista está ameaçado. Leia aqui www.palavraoperaria.org/As-campanhas-salariais-e-a-crise-do-pacto-lulista